Piet Mondrian (1872 - 1944) Pieter Cornelis Mondrian, nasceu em Amersfoort
na Holanda e embarcou na carreira artística apesar de todas as
objecções da sua família. Estudou na Academia de Belas
Artes de Amsterdão de 1892 a 1895 e depois
começou a pintar. Os
primeiros trabalhos de Mondrian, na sua grande maioria, eram pinturas de
calmas paisagens em tons de suaves cinzentos, cor de malva
e verdes escuros. Por volta de 1908, sob a influência do pintor
holandês Jan Toorop,
começou a experimentar cores mais brilhantes no intuito de transcender
a natureza, criando uma série de pinturas de árvores e flores
nas quais desenvolveu um estilo cada vez mais abstracto. Mudou-se
para Paris em 1912, e é então que Mondrian toma contacto com
pintores cubistas, rendendo-se às suas ideias e mudando
progressivamente de seminaturalista para a crescente
abstracção. Mondrian encontrou novos caminhos! Durante a
primeira guerra mundial, Piet pinta na Holanda, e
ajuda a fundar uma revista de artes “De Stijl”,
que influenciou a pintura, o design e a arquitectura europeia. O
princípio do século XX ficou marcado pela tentativa de
representar a realidade das maneiras mais abstractas, onde a pintura é
um exemplo por excelência desse novo olhar. O pintor holandês
levou a abstracção até ao máximo dos seus limites. Muitos
foram os artistas que deram novas representações ao real, mas
Mondrian foi para além deles! Ele começou a formular as suas
próprias teorias estéticas. Ao seu estilo e princípios
artísticos chamou de Neoplasticismo. Nas
suas últimas composições, Mondrian evita qualquer
sugestão de reprodução do mundo material, usando linhas
pretas verticais e horizontais que delimitam blocos de puro branco, vermelho,
amarelo ou azul. Mondrian exprimiu uma concepção, que revelou
ser um expoente elevado de harmonia e de beleza. É
esta procura constante da harmonia e da beleza que leva Piet
Mondrian a encontrar a matemática! Mondrian descobriu o famoso
número de ouro e com ele chegou ao rectângulo de ouro. Partilhou
com Da Vinci a ideia de que a arte deveria ser
sinónimo de beleza e movimento contínuo, por isso ambos
utilizaram o rectângulo de ouro. A razão de ouro exprime
movimento, pois mantém-se em espiral até ao infinito, e o
rectângulo de ouro exprime a beleza, pois é uma forma geométrica
agradável à vista. Assim, o rectângulo de ouro passou a
ser presença constante nas suas pinturas. "Squares? I see no squares in my pictures"
Mondrian (informação retirada do
site http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Mondrian.htm)
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MONDRIAN